O jornalista Cláudio Humberto informa hoje na sua coluna Diário do Poder que
“com o tucano Aécio Neves empatado com Dilma Rousseff na briga pelo
Palácio do Planalto, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral já se
movimenta para desbancar o vice-presidente da República, Michel Temer,
do comando do PMDB. O líder do partido, Eduardo Cunha (RJ), sinalizou
esta semana apoio a eventual governo tucano e mandou o recado: Temer não
conduzirá o partido se Aécio vencer no 2º turno”.
Cláudio
Humberto completa a informação dizendo que, “cotado para presidir a
Câmara em 2015, Eduardo Cunha já vislumbra o prefeito do Rio, Eduardo
Paes, na disputa pela Presidência em 2018.”
Como se observa, o
PMDB não sabe mesmo ser oposição. Não à toa o presidente da Câmara,
candidato a governador do Rio Grande do Norte, Henrique Alves (PMDB)
fica em cima do muro quando o assunto é eleição presidencial. Se queixa
de Temer, vice-presidente da República, por Lula participar do programa
eleitoral do candidato Robinson Faria (PSD), mas ao mesmo tempo
recepciona o tucano Aécio Neves em Natal e diz ser amigo do neto de
Tancredo Neves.
Difícil de acreditar que Henrique Alves apoie
Dilma Ruosseff na sua candidatura a reeleição, mesmo tendo o primo
ministro – senador Garibaldi Alves – que, aliás pediu votos para a
vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), que foi candidata contra a
petista Fátima Bezerra. Como pode um ministro do governo do PT pedir
votos para uma adversária do partido? Inexplicável isso!
Verdade é
que o PMDB já está de malas prontas para desembarcar num eventual
governo tucano. Pelo o que diz o jornalista Cláudio Humberto não fica
nenhuma dúvida sobre isso. O PMDB joga com duas possibilidades: ser
governo no caso da reeleição de Dilma e ser governo num eventual governo
de Aécio. Ou seja, o lema do PMDB é ser governo ou ser governo.
A conferir!
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