A Carta Mundial da Mídia Livre, com princípios e ações estratégicas
para promover uma comunicação democrática em todo mundo, foi lançada
hoje (28) na Assembleia de Convergência pelo Direito à Comunicação, no
último dia do Fórum Social Mundial, na Universidade El Manar, em Túnis,
capital da Tunísia.
Entre as prioridades estabelecidas no
documento estão o desenvolvimento de marcos democráticos de regulação da
comunicação, por meio de órgãos independentes, o apoio aos meios de
comunicação comunitários e a independência da mídia pública em relação
ao governo e ao mercado.
A carta também defende a governança
democrática da internet, incluindo a garantia de neutralidade da rede, o
direito à vida privada e à liberdade de expressão, além da
universalização do acesso aos meios de comunicação e à internet banda
larga.
Após o lançamento da carta, os ativistas da comunicação
pretendem construir parcerias com outros setores para a promoção dos
princípios do documento e divulgar o documento em debates e fóruns de
discussão sobre as mídias e a internet livres, entre outras iniciativas.
Comunicadores,
blogueiros e representantes de movimentos sociais de diversos países
debateram, desde o dia 22 de março, a liberdade de expressão e o direito
à comunicação na quarta edição do Fórum Mundial de Mídia Livre (FMML)
na Universidade El Manar. O FMML é um evento paralelo ao Fórum Social
Mundial.
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