Por Carlos Alberto - Nominuto
Plagiando o blog Viomundo do
jornalista Luiz Carlos Azenha, diria “o que você não vê na mídia”, como
por exemplo, que o auxílio-moradia pago aos magistrados do TJRN
(Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte) é quase três vezes superior
a todo o orçamento destinado à Secretaria Estadual de Esporte e Lazer e
quase cinco vezes maior que o destinado ao programa de formação de
professores e maior do que a verba direcionada ao Programa Estadual de
Enfrentamento a Pobreza, você ver no próprio Portal da Transparência do
TJRN e na peça orçamentária do governo do estado para 2015.
Juizes
e desembargadores potiguares são contemplados com auxílio-moradia de R$
4,3 mil mensais e o impacto no orçamento do TJRN é de R$ 876 mil
mensais. Isso quer dizer que ao ano o impacto total no orçamento na
Corte de Justiça do Rio Grande do Norte deverá ultrapassar R$ 10,5
milhões, o equivalente a aproximadamente três vezes a verba destinada à
Secretaria Estadual de Esporte e Lazer para todo o ano de 2015, que é
cerca de R$ 3,6 milhões, quatro vezes superior ao valor destinado à
formação de professores da rede estadual (R$ 2,2 milhões) e maior do que
a verba destinada ao Programa Estadual de Enfrentamento a Pobreza que é
de R$ 7,6 milhões.
Dito isto, e se comparado a outros orçamentos
para este ano, como a própria proposta de modernização da Polícia Civil
com estimativa de custo de R$ 3,7 milhões, a modernização e o
fortalecimento institucional da Secretaria Estadual de Assuntos
Fundiários e de Apoio à Formação Agrária (R$ 3,3 milhões) e a Promoção e
Proteção aos Direitos Humanos e às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (R$ 205 mil), verifica-se que os juízes e magistrados
potiguares se enquadram perfeitamente na classe de marajás do estado.
Texto na íntegra: www.nominuto.com