O conjunto Alfredo Mesquita é recheado de boas histórias. Nessas histórias são apresentados personagens ilustres, uns que serão eternamente lembrados. Uns já se foram, outros continuam rondando essas bandas.
Mas um, codinominado Micoca, é o mais emblemático de todos!
Quando agarra sua garrafa de Pitú ou 51, se transforma. Mas não entendam como uma transformação negativa. Pelo contrário... O álcool muitas vezes prejudica, claro. Entretanto, aqui me detenho a expressar, sem demagogia, uma homenagem a uma figura do conjunto.
Cada personagem traz uma característica própria, que o faz ser simples e único.
Quando tá de 51 ou Pitú no corpo, Micoca proclama discursos fervorosos sobre política... política local. Desdenha ou elogia prefeitos e seus feitos. Sabe mais, em seu momento sublime de inconsciência, que muitos na sobriedade.
Relata lembranças, em suas andanças e pelas redondezas cita moradores... Meu pai, seu pai, suas irmãs, irmão, sobrinhos, vizinhos.
Adentra a noite, ignora o frio, e conversa com sua intimidade. Vez ou outra o encontramos perambulando. A bebida traz algumas marcas em sua vida, mas Micoca traz marcas para o Alfredo Mesquita.
Viva o Micoca!
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(Na foto, encontra-se sentado, quieto. Contemplando algo que não saberemos... Numa noite esquisita.)
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