Macaíba - Rio Grande do Norte (RN)
A HISTÓRIA do município de Macaíba está intimamente ligada a de São Gonçalo do Amarante, do qual foi desmembrado, não existindo, porém, informações concretas sobre a penetração inicial do território. Sabe-se apenas que em 1632 já existia um agrupamento de casas com regular número de habitantes, no "Arraial de Uruassu", e que os primeiros imigrantes foram portugueses, aqui chegados em fins do século XVII.
Nas últimas décadas do século XVIII, o núcleo demográfico existente era conhecido como Povoação do Coité, terras de plantio, sítios e fazendas. A Lei n.° 605, de 11 de março de 1868, criando um juizado de paz, já o designava, porém, como Povoação de Macaíba. O topônimo provém de uma espécie de palmeira, também conhecida como Macaíba, não comum na região, encontrada nas terras de Fabrício Gomes Pedrosa, um dos primeiros povoadores do território.
Fonte: IBGE
História de Macaíba
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Bandeira de Macaíba |
No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como
unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto,
Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que
trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e
pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da
vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira
Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer
vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era
o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente
Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia,
comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma
palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos,
inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na
propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de
1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município,
denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia
político-administrativa. Somente em 1882 foi conhecido seu primeiro
administrador, o senhor Vicente de Andrade Lima.
Macaíba, cidade localizada às margens do Rio Jundiaí, é berço
de muitos filhos ilustres, dentre eles Auta de Souza, poetisa; seu
irmão Henrique Castriciano de Souza (ex-vice-Governador do Estado,
Fundador da Escola Doméstica de Natal e da Academia Norte-riograndense
de Letras); Dr. Octacílio Alecrim, escritor e um dos mais respeitados
juristas do seu tempo; Augusto Severo de Albuquerque Maranhão,
professor, político, aeronauta inventor do dirigível balão PAX; Alberto
Frederico de Albuquerque Maranhão, ex-Governador do Estado por dois
mandatos; Augusto Tavares de Lyra, ex-Governador, ex-Ministro de Estado
do governo Afonso Pena e um dos maiores oradores do Brasil.
Como pontos históricos destacam-se o Solar do Ferreiro Torto, a
Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Capela de São José (mais
antiga da cidade), o Solar da Madalena, Capela da Soledade, casa onde
nasceu Henrique Castriciano, Obelisco Augusto Severo, Casarão dos
Guarapes e Solar Caxangá.
Fonte: Prefeitura de Macaíba
Cidade natal do meu pai, Damon Barreto da Silva
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